Servidora da Prefeitura de Uberlândia é suspeita de participação em esquema que desviou mais de R$ 6,5 milhões dos cofres públicos

  • 14/07/2025
(Foto: Reprodução)
Anexo da Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia Reprodução/Secom Uma servidora pública da Prefeitura de Uberlândia, que não teve o nome divulgado, é suspeita de participar de um esquema que desviava verbas públicas do programa de Tratamento Fora do Domicílio (TFD), vinculado à Secretaria de Saúde. Uma operação para desarticular o grupo criminoso foi realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e as polícias Civil e Militar nesta segunda-feira (14). A ação foi batizada de Operação Tratamento Fantasma. Segundo o MPMG, o grupo criminoso atuava no esquema há cerca de três anos e o prejuízo foi estimado em mais de R$ 6,5 milhões aos cofres públicos. 🔍 O Tratamento Fora do Domicílio (TFD) é um programa do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferece transporte, hospedagem e auxílio financeiro a pacientes que precisam realizar tratamento médico em outra cidade, quando este não está disponível no município de origem. Em nota, a Prefeitura de Uberlândia afirmou que a gestão municipal tomou conhecimento da situação e acionou seus órgãos de controle e o Ministério Público no início de 2025 e adotou todas as medidas internas necessárias e colabora com as investigações. "Além do procedimento na promotoria, o Município também instaurou sindicâncias, processo administrativo disciplinar e processos de auditoria e revisão das circunstâncias relatadas dos últimos três anos", disse a Prefeitura. ➡️ Clique aqui e siga o perfil do g1 Triângulo no Instagram Materiais apreendidos durante a operação Tratamento Fantasma. MPMG/Divulgação O esquema De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, o grupo montava procedimentos falsos de TFD, utilizando nomes de pessoas que não necessitavam de tratamento médico fora do município, os chamados “laranjas”. As pessoas eram cadastradas como pacientes e tinham valores depositados em contas bancárias com base em documentos fraudados e nos procedimentos forjados pelo grupo. Em muitos casos, os próprios beneficiários afirmaram ao Ministério Público que não tinham qualquer doença nem conhecimento das movimentações bancárias feitas em seus nomes. Ainda conforme o MPMG, parte dos valores repassados era utilizada na compra de joias e na contratação de serviços diversos, sendo o restante devolvido à servidora e a outros integrantes do esquema. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante a operação "Tratamento Fantasma", além da quebra de sigilo telefônico e de dados e da indisponibilidade de bens dos envolvidos. LEIA TAMBÉM: Quadrilha de Uberlândia que enganava vendedores paulistas por redes sociais é identificada pela polícia Criminosos roubam 7,5 toneladas de bobinas de cobre Trabalhador é resgatado após 15 anos sem férias, assistência médica e salário de R$ 200 Defensoria Pública alerta para golpe com falsos defensores 📲 Siga o g1 Triângulo no WhatsApp, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

FONTE: https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2025/07/14/servidora-da-prefeitura-de-uberlandia-e-suspeita-de-participacao-em-esquema-que-desviou-mais-de-r-65-milhoes-dos-cofres-publicos.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Anunciantes